Tenho 26 anos, sou jornalista e sonho em ser escritora. Aos 21 anos me formei e embalada pelo ritmo agitado da vida urbana adotei péssimos hábitos alimentares. Com 23 saí da casa dos meus pais e a coisa só piorou. Engordei quase 10 quilos! Como sempre fui magrinha, esses dez quilos não me tornaram obesa, porém, não estava no meu peso ideal e não estava feliz. Fiz uns cortes de carbs aqui, diminuí várias latinhas de cerveja ali, e no mesmo ano que engordei, emagreci quase tudo. Hoje, tenho 62kg (4 kg a mais do que aos meus 21) e um corpo razoavelmente bom. Mas, quero voltar aos 58kg e ficar lá. Minha preocupação, no entanto, não é apenas o peso. Entendi que o número que aparece na balança é o reflexo de um conjunto de situações muito maiores. Estar com o peso adequando para sua altura, idade e medidas é, na verdade, o resultado de uma vida saudável. Quero ter mais disposição, menos preguiça. Quero ter mais fôlego e menos renite. Quero dormir bem e não me sentir estufada. Em conjunto a esses benefícios para a saúde, quero um corpo bonito, pois a autoestima elevada também faz a vida mais saudável. E, tenho constatado que para perder e manter o peso sem sofrimento, não é necessário levar uma vida escrava das tabelas de valores nutricionais e sem nenhuma diversão. Comer comida de verdade é gostoso e faz muito bem e de vez em quando abrir espaço para uma bobagem não faz mal. Tudo fica muito mais leve, desde que tudo seja feito com disciplina e equilíbrio.
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